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BES Açores

 

Espinafres

 

 

Espinafres

O rei francês Luís XVIII não conseguia passar sem eles e o Popeye utilizava-os para ganhar força e energia. Ricos em vitaminas, fibras e minerais, os espinafres são úteis também para combater a falta de apetite, a febre e os problemas menstruais.
De origem persa, os espinafres foram introduzidos na Europa por volta do ano 1000, trazidos pelos árabes que o chamavam “príncipe dos legumes”. No século XIX, o rei Luís XVIII adorava comê-los com açúcar, mas os médicos proibiam-no de saboreá-los sempre que sofria de gota. Já na década de 30 do século passado, as propriedades dos espinafres foram caricaturadas pelo herói de banda desenhada Popeye, que recorria à lata destes vegetais para vencer os opositores.

Qualidades alimentares e virtudes terapêuticas

- Trata-se de um remineralizante de grande valor, graças ao seu teor em ferro e em clorofila condensadora de energia solar, que excita os músculos do intestino.
- A sua celulose varre os detritos intestinais: é rico em fibras.
- Contém potássio, sódio, cálcio, fósforo, magnésio, enxofre, manganésio, zinco, cobre, iodo, aminoácidos (arginina e lisina) e muitas vitaminas: A, B, C, D e P.
- É purificador do sangue, por proporcionar a multiplicação dos glóbulos vermelhos aos quais fornece o ferro necessário à elaboração da hemoglobina.
- Favorece as secreções biliares.
- Alguns autores apresentam-no como anticancerígeno, devido ao seu magnésio assimilável.

Estados e problemas de saúde que pode beneficiar

- Falta de apetite.
- Carência de vitamina B12.
- Sedentarismo, obstipação, hemorróidas, edemas.
- Queimaduras e feridas.
- Menstruações muito abundantes e hemorragias.
- Escorbuto.
- Fraquezas pancreática e da circulação capilar e insuficiência biliar.
- Sensibilidade nervosa, estado depressivo e cansaço físico e moral.
- Febre. Nesta caso, triturar as folhas de espinafre até fazer uma pasta, envolver num tecido fino e aplicar na cabeça.

Contra-indicação

- Devido à sua riqueza em oxalatos, deve ser evitado pelas pessoas que sofrem de cálculos renais e úricos, gota, artrite e reumatismo.
- Desaconselhado em caso de dores de cabeça e inflamação intestinal ou gástrica.

Modo de consumo

- É preferível consumir o espinafre crú e muito fresco, em saladas ou sanduíches.
- Cozinhado, deve ser consumido imediatamente, senão pode tornar-se tóxico (devido à produção de nitritos). Na confecção, evite recipientes de alumínio, optando-se pelo inox e pelo vidro. Evite reaquecer.
- As folhas devem ser lavadas sem ficarem muito tempo em água.
- É frequentemente associado a ovos, incorporado em omoletas, quiches, com carne de vitela ou de aves, ou com peixe.

Conservação

Podem ser guardados no frigorífico três a quatro dias, mas por se alterarem muito rapidamente, devem ser consumidos o mais rapidamente possível após a colheita. Lavar só no momento da utilização.
Fonte:Performence

 

Morangos

O morango é bem-vindo nos casos de hipertensão e pelo seu teor em vitaminas. Sem açúcar, como convém à saúde.
Os povos antigos conheciam e utilizavam os morangos selvagens dos bosques, numa altura em que não existia qualquer cultura de morangos. Acabaria por surgir verdadeiramente (em França) no século XVIII com Amédée François Frézier, que trouxe grandes morangos do Chile e do Peru. Os morangos crescem em estado selvagem na América e na Ásia e ainda nas zonas submontanhosas da Europa Ocidental. Hoje em dia, existem mais de 600 variedades que diferem no tamanho, na textura, na cor, no sabor, e que têm as mais variadas utilizações.

Qualidades Alimentares e Terapêuticas
O morango constitui uma excelente fonte de vitamina C e uma boa fonte de silício (Si), de potássio (K) e de magnésio (Mg). É ainda uma excelente fonte de vitamina B9 (ácido fólico). Os morangos contêm um derivado salicílico que explica as suas virtudes curativas em casos de reumatismo e gota. Contém diversos açúcares (frutose e sobretudo levulose). Os seus sais minerais são ligeiramente laxativos e combinam-se com a acção celulósica das pequenas sementes que estimulam delicadamente os intestinos mais preguiçosos. Diz-se que os morangos varrem as toxinas.Os morangos são considerados diuréticos, laxativos, depurativos. São alcalinizantes do sangue e reforçam a imunidade natural.

Benefícios para a saúde
Morangos em caso de…
- Intestinos com tendência a prisão de ventre crónica, desinterias.
- Reumatismo, cálculos renais, gota, dores artríticas (utilizar o sumo).
- Estômagos demasiado quentes, demasiado biliosos.
- Febre tifóide (destruição do bacilo da tifóide, segundo Bertholet).
- Acne, herpes.
- Hipertensão.
- Rugas, manchas vermelhas,perda de tonicidade pele.
- Catarro pulmonar.

Contra-indicações
- Colite, diverticulose.
- O consumo de morangos pode provocar uma libertação de histamina no organismo, responsável por alergias em pessoas com maior predisposição (nomeadamente urticária).

Modo de consumo
Devem ser escolhidos de forma a serem homogeneamente vermelhos. Uma zona branca ou verde próximo do pedúnculo indica falta de sabor. Devem ser consumidos no princípio das refeições, sem açúcar. Os frutos que crescem em pleno campo têm mais vitamina C do que os que são cultivados em estufa. Deve ser consumido com prudência (possibilidade de reacção das glândulas sudoríparas: transpiração, vermelhões, erupções). Nunca adicionar açúcar aos morangos. Junte puré de amêndoa para obter uma mistura mais nutritiva, rica em ferro, fósforo e cálcio.

Conservação
Os morangos são muito perecíveis. Podem conservar-se alguns dias no frigorífico. Para uma conservação mais correcta, não devem ser lavados nem lhes deve ser cortado o pé.
Fonte:Propriedades dos Alimentos

 

Laranja na Alimentação

Um Pouco de História

Pensa-se que, a laranja tenha sido trazida da China para a Europa, no séc. XVI, pelos Portugueses. Daí que em vários países, especialmente nos Balcãs, as laranjas sejam denominadas “portuguesas” (ex. Na Grécia, laranja, diz-se portokali) .

Papel da Laranja na Alimentação saudável

Todos os diferentes grupos de alimentos devem fazer parte de uma alimentação saudável e racional. As frutas e os produtos hortícolas, devem ser ingeridos em maior quantidade que outros alimentos. Na generalidade, as frutas são ricas em fibra vegetal, vitaminas e minerais, sendo todos eles nutrientes protectores e reguladores. A Laranja é uma fruta com elevado teor em água e baixo teor calórico. Além de ser rica em vitamina C, também constitui uma excelente fonte de ácido fólico, potássio, magnésio, e em pectina, uma das fracções da fibra vegetal, importante na regulação dos valores de colesterol. A sua cor característica deve-se às quantidades apreciáveis de β-caroteno. A quantidade de fibra que este fruto tem, é apreciável, e esta encontra-se sobretudo entre a casca e polpa (a “parte branca” da laranja, que é muitas vezes removida).

Quando Comprar

A melhor época para comprar laranjas vai desde meados do Outono, até à Primavera. Em geral, a laranja é tanto mais rugosa, quanto mais pesada for. As laranjas que são consumidas a curto prazo, podem ser deixadas à temperatura ambiente, no entanto, se pretender conservá-las durante mais de uma semana, deve colocá-las no frigorífico. Quando armazenadas, aconselha-se que estejam ligeiramente afastadas entre si.

Propriedades da Laranja

A composição nutricional da Laranja faz desta fruta, um aliado à saúde cardiovascular, devido ao efeito antioxidante dos seus nutrientes (impedem que o “mau colesterol”, LDL, se acumule nos vasos sanguíneos). Esses nutrientes com propriedades antioxidantes são também uma forma de prevenção contra outras doenças degenerativas como cancro. O consumo de laranjas com alimentos ricos em ferro, aumenta a absorção do ferro pelo organismo, o que é benéfico para indivíduos que sofrem de anemias ferropénicas. A fibra solúvel que existe na laranja pode facilitar o trânsito intestinal, diminuir a absorção dos níveis de colesterol e diminuir a os picos glicémicos (reduzir os picos de açúcar no sangue). A Laranja, previne gripes e resfriados, pois combate a falta da vitamina C. Desintoxica o organismo e ajuda o trabalho dos intestinos. Possui alto teor de vitamina A, C, complexo B, ferro e hidrato de carbono. Além disso, é laxante, diurética, calmante, digestiva, antifebril, anti-hemorrágica e restaura o fluxo menstrual.

Pêra

Suculentas e doces, com textura simultaneamente macia e algo granulosa, as peras são bastante apreciadas em Portugal. São ricas em potássio, que desempenha um papel regulador ao nível da tensão arterial, vitamina C, ácido fólico e pectina, uma fibra solúvel, que ajuda a regularizar o trânsito intestinal. O seu valor calórico é reduzido – cada 100g de pêra fornece cerca de 41 Kcal.

Apesar de não estar perfeitamente documentado na literatura científica, as peras são muitas vezes recomendadas pelos profissionais de saúde como alimento hipoalergénico uma vez que a probabilidade do seu consumo causar reacções adversas é muito reduzida comparativamente a outros frutos. Por isso, costuma ser das primeiras frutas a ser introduzida na alimentação dos bebés.

A pêra deve ser consumida quando estiver com a casca firme sem fissuras, cortes ou manchas. Deve ser mantida em local fresco e seco evitando a utilização do frigorífico de modo a que não ocorram alterações do seu sabor e aroma. Para se aproveitar ao máximo o seu poder antioxidante deve ser consumida no seu estado maduro. Na culinária pode ser utilizada na confecção de geleias e compotas, tortas, cremes, purés, sobremesas, batidos e gelados, além de constituir uma excelente sobremesa ou merenda in natura.

As pêras secas fornecem muitas calorias e são fonte razoável de fibras. Contêm ferro e são ricas em potássio. Podem ser consumidas directamente da embalagem como merenda ligeira mas muito energética ou podem ser colocadas de molho antes de serem cozidas

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Tomate

O tomate é o fruto da planta Lycopersicon lycopersicum da família Solanaceae e originário da América Central e do Sul. Apesar da crença generalizada de que seja um legume, é um fruto com segmentos interiores carnudos repletos de sementes envoltas por uma matriz aquosa. É muito popular, versátil e disponível numa grande variedade de tamanhos, formas e cores.

Papel do Tomate na Alimentação

O valor energético do tomate é baixo e o seu conteúdo em água representa 94% do seu peso. Por conseguinte o seu teor de hidratos de carbono é baixo. Relativamente às vitaminas e minerais, destacam-se os carotenos, nomeadamente o licopeno, a vitamina C e o ácido fólico, bem como o potássio e o magnésio.
Sabe-se que o tomate é rico em licopeno, «um poderoso antioxidante», que é capaz de minimizar os riscos de ataques cardíacos.

Propriedades do Tomate

O licopeno, um caroteno responsável pela cor vermelha do tomate, tem sido um tema em voga em investigações recentes. O licopeno é um antioxidante e protege as células e outras estruturas, como o DNA, das agressões provocadas pelos radicais livres. Assim, ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de cancro, como o cancro colorectal e da próstata. O licopeno impede também a oxidação do mau colesterol, o LDL, que é responsável pela formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos e consequente ocorrência de enfartes do miocárdio e acidentes cardiovasculares.
O tomate tem ainda outros antioxidantes importantes, como a vitamina C e o beta-caroteno. O tomate é um dos alimentos vulgarmente associados a alergias alimentares. Os sintomas incluem eczema, urticária, erupções cutâneas, dores de cabeça, irritação ocular e das vias nasais e distúrbios gastrointestinais.

Como Conservar

Os tomates conservam-se bem fora do frigorífico por poucos dias. Os tomates vermelhos estragam-se rapidamente por isso, se não forem consumidos logo, devem ser colocados no frigorífico, na parte inferior, dentro de sacos de plástico perfurados. Tomates "verdes" devem ser mantidos em ambiente natural até ao completo amadurecimento. O tomate crú (inteiro ou picado) não deve ser congelado. Somente o molho de tomate pode receber este tratamento.

Como Consumir

O tomate pode ser consumido em saladas, purés, molhos, doces e sumos. Prefira tomates maduros, pois o tomate verde não tem grande valor nutritivo.
Os tomates tipo cacho ou de rama são mais indicados para salada. Para preparo de molho, puré e compotas prefira os tomates tipo "chucha" que apresentam maior rendimento. O tomate Cereja pode ser usado inteiro como aperitivo ou em saladas.
Quando o tomate é consumido crú, principalmente com pele, é fundamental lavá-lo bem antes do consumo. Após lavagem em água corrente os frutos devem ser deixados de molho em água com (1 colher de sopa de lixívia para 1 litro de água por 30 minutos).
Em seguida, devem ser enxaguados com água limpa. Deixar os tomates de molho na água com lixívia ou com vinagre não elimina os resíduos de pesticidas ou agrotóxicos mas elimina microorganismos que possam estar na pele e causar doenças.

Dicas

Para retirar mais facilmente a pele ou casca do tomate, espete-o com um garfo e leve-o ao fogo. Mantenha-o a uma certa distância da chama para não o queimar e vá virando o fruto lentamente até começar a soltar a casca.
Se o tomate estiver mole, deixe-o de molho em água fria ou gelada por 15 minutos. Ele ficará mais firme e mais fácil de ser cortado.

(António Palmeiro)

Feijão Verde

O feijão verde tem a sua melhor época do Verão ao Outono. Tem um baixo valor energético e é rico em vitaminas e minerais.

O feijão verde não é mais do que a vagem do feijão seco, colhida antes do desenvolvimento das sementes. As vagens podem ter várias tonalidades, podendo apresentar-se totalmente verde ou verde riscado com outras cores, como o roxo. Tem um comprimento variável e a forma pode ser larga e achatada ou relativamente cilíndrica. As espécies mais antigas possuem um fio fibroso ao longo da vagem, mas as mais recentes já não o têm, tornando a preparação e confecção do feijão verde mais prática.

Pertence à família das leguminosas frescas e pode também ser denominado por vagem. A época do feijão verde é entre o Verão e o início do Outono, mas está disponível no mercado durante todo o ano devido à sua aptidão para o cultivo em estufa.

Informação nutricional

Tem um baixo valor energético e é rico em vitaminas e minerais. Destacam-se os carotenos (pro-vitamina A), vitamina C e ácido fólico; o cálcio, ferro, fósforo, magnésio e potássio. Além disso, são boas fontes de fibra alimentar.


Vantagens e desvantagens

O feijão verde tem efeitos protectores do sistema cardiovascular. Os carotenos e a vitamina C são excelentes antioxidantes, protegem de infecções e da oxidação das células e outros componentes do organismo. Além disso, a fibra, potássio, magnésio e ácido fólico desempenham um papel importante na protecção cardiovascular. O magnésio e o potássio têm efeito complementares na manutenção da tensão arterial. O ácido fólico é necessário para neutralizar a homocisteína, uma molécula potencialmente perigosa e que aumenta os riscos de doença cardiovascular.

O conteúdo de ferro do feijão verde é razoável, sendo importante para a formação da hemoglobina. A hemoglobina é um componente dos glóbulos vermelhos do sangue responsável pelo transporte de oxigénio para as células.

Como comprar e conservar

De preferência deverá comprar feijão verde não embalado, de modo a poder escolher aqueles de melhor qualidade. A vagem deve apresentar-se com uma textura tenra e com uma coloração verde vivo. Deverá fazer um pequeno estalido quando quebrada e conter uma polpa suculenta e sem fios (indica envelhecimento). Não deverá ter manchas escuras ou amolgadelas.

Se não puder consumir o feijão verde imediatamente, deverá armazená-lo, sem lavar previamente, no frigorífico dentro de um saco plástico perfurado. Poderão conservar-se durante cerca de 3 dias nestas condições

A importância das Fibras e da Água

As fibras alimentares, de origem vegetal, não são assimiláveis pelo corpo nem têm valor energético, mas cumprem funções biológicas necessárias para o equilíbrio do organismo


As fibras alimentares são provenientes dos alimentos de origem vegetal, ou partes destes.
Elas não são assimiláveis pelo organismo nem têm valor energético, mas têm propriedades mais ou menos relevantes, consoante as quantidades consumidas diariamente, tais como:
absorção de água, saciedade, eliminação de gorduras, de proteínas, de catiões e eficácia no trânsito intestinal. As fibras favorecem também a redução dos níveis de colesterol sanguíneo e melhoram a tolerância aos açúcares.

As maiores fontes são os cereais completos ou integrais, as leguminosas e frutos secos, assim como os legumes e frutos frescos. Nas suas duas formas, solúveis e insolúveis, desempenham um importante papel na prevenção e manutenção da saúde. Os alimentos que fornecem estas variedades de fibras são diversos.

Fibras hidrosolúveis

São a goma, pectina, mucilagens e algumas hemiceluloses (das frutas, legumes, cevada, farelo de aveia). Não têm efeito no volume fecal ou no tempo de trânsito intestinal (poderão retardá-lo, assim como o esvaziamento gástrico), mas diminuem a absorção de colesterol (podendo ter efeito de redução do colesterol sérico).

Estabilizam os níveis da glicose sanguínea por atraso do esvaziamento gástrico e redução do trânsito intestinal, com a diminuição da sua absorção. Ajudam a manter adequados os níveis dos minerais.

Fibras insolúveis

São a celulose, a lenhina resíduos de hemicelulose e a quitina (do farelo, cereais, hortaliças). Embora não exerçam efeito no colesterol sérico, são úteis na prevenção da obstipação (aceleram o trânsito intestinal e aumentam o peso fecal), apendicite, diverticulose e cancro do cólon, podendo ainda exercer um efeito de deplecção em minerais. Reduzem a hidrólise de amido e por conseguinte a absorção de glicose.

A importância da água

A água é um componente essencial para todos os tecidos do organismo, como solvente que é, torna muitos solutos viáveis para o funcionamento celular e é o meio necessário para todas as reacções. Participa como substracto nas reacções metabólicas e como componente estrutural dando forma às células.

A água é essencial nos processos de digestão, absorção e excreção, e também o é na estrutura do sistema circulatório, agindo como meio de transporte de nutrimentos e outras substâncias. Mantém a constância física e química dos líquidos intra e extra-celulares e tem uma função directa na manutenção da temperatura corporal (600Kcal de calor dissipam-se na evaporação de 1 litro de água de transpiração, o que arrefece o corpo).

A água corporal distribui-se no interior das células e no exterior destas, variando em função da circunstância, embora a quantidade total permaneça constante, mas uma redução ou perda de 10% provoca perturbações graves e a perda de 20% pode causar a morte.

O organismo não possui dispositivo de armazenagem de água, pelo que a quantidade perdida deve ser reposta de forma a manter a saúde e a eficiência do organismo. O equilíbrio ou a regulação homeostática faz-se pela coordenação entre o aparelho digestivo, rins e cérebro, fazendo-se a ingestão de água normalmente que é controlada pelo mecanismo da sede, de forma a que a quantidade normalmente ingerida no dia a dia seja equivalente à perdida.

Aperda de água ocorre normalmente através dos rins (na urina, o rim humano tem por função, entre outras, a remoção de resíduos), através do aparelho digestivo (fezes), através do ar expirado pelos pulmões e através da transpiração. Mas ela é ingerida como água propriamente dita e como parte dos alimentos (sendo uma parte resultante da oxidação dos nutrimentos energéticos proteínas, hidratos, gorduras).

Sem alimento é possível sobreviver várias semanas, mas sem água um adulto poderá viver até 10 dias e as crianças até 5 dias. As perdas de líquido através da diarreia, estado febril, etc... podem ter consequências graves.

Os bebés têm necessidades maiores de água, pelo facto de terem uma capacidade renal ainda limitada, maiores percentagens de água na composição corporal e uma área de superfície corporal elevada por quilograma de peso corporal. Por outro lado no bebé e por vezes no idoso a sede não é o guia adequado para uma ingestão aumentada.

A água é a melhor bebida, mesmo durante a gravidez, mas os sumos de frutos naturais também podem ser utilizados.

É imperativo que a quantidade de água ingerida no dia a dia, durante a gravidez e a lactação seja a adequada e feita de forma frequente mas lenta. A água municipalizada poderá ser usada caso não existam contra-indicações, pelo que deverá estar atenta aos resultados periódicos das análises.

Caso exista obstipação recomendam-se cerca de 2 a 3 litros de água repartidos ao longo do dia nos intervalos das refeições, cerca de 15 a 20 minutos antes de cada refeição e durante a refeição em menor quantidade (tomas variáveis entre 150 a 200ml).

Beber, quando e quanto?
As recomendações específicas dependem da situação. Em clima temperado ingestão de 8 a 10 copos de líquidos por dia (água, sumo, leite, e outras bebidas), além dos outros alimentos. As mulheres expostas ao calor e à humidade podem necessitar mais de dez copos por dia.

O líquido suficiente deve ser consumido para substituir aquele que foi perdido no suor, etc. Pode significar que está a beber pouca água quando tem sede, sofre de obstipação, ou a urina é escura e de cheiro intenso.

Obstipação, que fazer ?
As mulheres grávidas desenvolvem com frequência a obstipação, nomeadamente no último período de gravidez, devido à redução da motilidade intestinal, à falta de actividade física e à pressão do útero sobre o intestino. Além da obstipação, a pressão exercida pelo peso do feto nas veias poderá desencadear o aparecimento de hemorróidas.

Coma mais fibra e beba mais água. Se não for fisicamente activa, algum exercício pode também ajudar. Caso ingira entre 2000 a 2500 Kcal diárias, poderá combater a obstipação com o consumo de 25 a 30 gramas de fibra alimentar por dia e um adequado consumo de líquidos.

Os cereais do pequeno almoço, com elevado teor de fibras, a sopa tradicional com legumes e hortaliças, as saladas ou os legumes e hortaliças no prato, os frutos secos (figos, ameixas, pêras, pêssegos, etc.), os frutos frescos com casca, os cereais ou o pão, e equivalentes integrais, fornecem-lhe a fibra suplementar.
Fonte:sapoF.

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Batatas

Quer se trate de puré, fritas, assadas ou cozidas, muitas pessoas encaram a batata como um alimento confortante. Este sentimento provavelmente inspirou o nome cientifico da batata, Solanum Tuberosum, já que Solanum é um derivado de uma palavra latina que significa “calmante”. O nome da batata também reflecte que este legume pertence à família Solanaceae, cujos membros incluem os tomates, beringelas ou pimentos.

Existem cerca de 100 variedades de batatas comestíveis que variam em tamanho, forma, cor, sabor e teor de amido. São classificadas como batata madura (as batatas de grandes dimensões com que estamos familiarizados) e batata nova (batatas que são colhidas antes da maturidade e que são de menor dimensão).

A pele da batata é geralmente castanha, vermelha ou amarela, e pode ser lisa ou áspera, enquanto que a polpa é amarela ou branca. Existem outras variedades que apresentam uma bonita pele roxo-cinza e uma polpa violeta.

Como as batatas têm um sabor neutro a amiláceos, servem como acompanhamento para muitas refeições. A sua textura varia um pouco, dependendo da preparação, mas que pode ser descrita, em termos gerais, como rica e cremosa.


Benefícios para a Saúde


● Afecções de Estômago

● Efeito Antiácido

● Contém Substâncias Sedantes

● Reduz a Necessidade de Trabalho Digestivo

● Digestão Difícil e Estômago Delicado

● Afecções Cardiovasculares

● Afecções de Rins

● Diabetes

● Obesidade

● Desnutrição
Fonte:Guia nutricional dos alimentos

 

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Alface

As palavras alface e salada são praticamente indissociáveis, já que a grande maioria das saladas são predominantemente feitas de tenras e verdes folhas de alface. A maioria das alfaces exalam pequenas quantidades de um líquido branco e leitoso quando as suas folhas são quebradas. Esse “leite” atribui à alface um sabor ligeiramente amargo e está na origem do seu nome cientifico, Lactuca Sativa, já que Lactuva deriva da palavra latina para “leite”.

As alfaces podem ser classificadas em várias categorias, mas as mais comuns são:

Alface Romana: também conhecida como Alface-orelha-de-mula, esta variedade de alface tem folhas de um verde profundo, com uma textura crocante e sabor intenso.

Alface Repolhuda (Alface Iceberg): com folhas verdes no exterior e no interior folhas esbranquiçadas e doces, esta variedade tem uma textura fresca e aquosa e sabor suave. A mais conhecida deste tipo de alface é a variedade Iceberg.

Alface Butterhead: este tipo de alface tem folhas grandes que formam a cabeça e que pode ser facilmente separada do caule. Tem um sabor suave e adocicado. As variedades mais conhecidas são a alface tipo Boston e a alface tipo Bibb.

Alface-crespa: apresenta folhas amplas e encaracoladas que podem ser verdes e/ou vermelhas com um sabor delicado e crocante.

Benefícios para a Saúde


● Transtornos Digestivos

● Insónia

● Prisão de Ventre

● Obesidade

● Transtornos Funcionais do Sistema Nervoso

● Diabetes
Fonte:Guia nutricional dos alimentos